Resenha de ''Animação Cultural'', de Vilém Flusser
Antes da apresentação das opiniões dos colegas, havia escrito que no texto ''Animação Cultural", por Vilém Flusser, desmistifica-se o estabelecimento da ideia de que os objetos são criados e desenvolvidos somente para servir a humanidade de maneira superficial, pois nota-se que, por refletirem o comportamento humano e nos fazerem, em algumas situações, mais dependentes deles do que o contrário, a ideia de superioridade não existe, haja vista que o ser que cria e o criado, independente de possuírem funções distintas, possuem mesma importância no estabelecimento da sociedade como um todo. Concluindo que o objeto depende de um ser que o forme e o controle e o homem sem o objeto acaba passando por um retrocesso inaceitável dentro de um período de dependência das nossas criações.
Entretanto, se considerarmos que a dependência do homem diante de seus inventos o torna refém dos mesmos, estabelece-se um panorama em que a superioridade pertenceria aos objetos, da mesma forma que, se pensarmos na ideia de seres inanimados, esta se transfere ao homem. Dessa maneira, conclui-se que existem diferentes interpretações para uma mesma ideia dissertada no texto que, no fim, podem ser pautadas no mesmo ideal de que a relação homem-objeto tem sido cada vez mais atrelada a percepção de sujeição, ou seja, com o decorrer dos séculos e a ampliação do saber, principalmente tecnológico, surgiu uma certa comodidade diante dos aparelhos, inserindo a sociedade em um quadro no qual não se imagina o cotidiano sem a presença destes e que está cada vez mais consolidado, o que pode gerar, enfim, a superioridade dos objetos descrita no texto.
Entretanto, se considerarmos que a dependência do homem diante de seus inventos o torna refém dos mesmos, estabelece-se um panorama em que a superioridade pertenceria aos objetos, da mesma forma que, se pensarmos na ideia de seres inanimados, esta se transfere ao homem. Dessa maneira, conclui-se que existem diferentes interpretações para uma mesma ideia dissertada no texto que, no fim, podem ser pautadas no mesmo ideal de que a relação homem-objeto tem sido cada vez mais atrelada a percepção de sujeição, ou seja, com o decorrer dos séculos e a ampliação do saber, principalmente tecnológico, surgiu uma certa comodidade diante dos aparelhos, inserindo a sociedade em um quadro no qual não se imagina o cotidiano sem a presença destes e que está cada vez mais consolidado, o que pode gerar, enfim, a superioridade dos objetos descrita no texto.
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